Leia o texto aqui.
Como vemos no texto bíblico, Jesus continuava seu ministério, e, nesta passagem, curou um endemoninhado que era cego e mudo. A Bíblia fala que Jesus o curou e não apenas expulsou o demônio que o possuía, porque quando Jesus opera o milagre, ele é completo, integral.
Voltando ao texto, já neste início podemos ver a palavra sendo usada três vezes:
1. Por Jesus, quando expulsou o demônio (muito provavelmente, pois em outros relatos era assim que ele fazia);
2. Como comprovação da cura do homem, que passou a ver e falar;
3. Pelo povo, que reagiu à cura com a seguinte frase: Não é este o filho de Davi? Se referindo à profecia de que o Messias que libertaria o povo seria filho do Rei Davi.
A reação dos fariseus foi instantânea, e com palavras duras. Novamente as palavras.
Creditaram o poder de Jesus à Belzebu, ou Satanás.
Jesus não poderia se calar diante de uma acusação tão grave, mas usou a lógica para derrotar e desautorizar os fariseus, dizendo:
"Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. Se Satanás expulsa Satanás, está dividido contra si mesmo. Como, então, subsistirá seu reino?"
E mais: "Mas, se é pelo Espírito de Deus que eu expulso demônios, então chegou a vocês o Reino de Deus." Jesus estava fazendo um paralelo entre o nosso interior e aquilo que vivemos. Não podemos dizer coisas boas sendo maus, como eram os fariseus, que procuravam matá-lo a todo instante.
A famosa frase: A boca fala do que o coração está cheio, vem deste texto e nada é mais verdadeiro, porque, como diz o texto, o homem bom tira coisas boas do seu bom tesouro e o mau, coisas más.
E este é o poder da palavra, o de desvendar o interior do homem.
Pense bem na próxima vez que for fazer um comentário maldoso ou xingar alguém. É disso que o seu coração está cheio?