Leia o texto aqui.
De acordo com o Dicionário Michaelis, juramento é afirmação ou negação explícita de alguma coisa, tomando a Deus por testemunha ou invocando coisa sagrada.
Esta prática era muito comum nos dias de Jesus e ainda podemos vê-la nos dias de hoje, talvez com mais frequência nas cidades menores, onde a religião do povo é mais visível.
O que Jesus quer nos ensinar nesta passagem é que a nossa palavra deve ser de tal forma confiável que não precisemos de Deus ou outra coisa sagrada para confirmá-la.
Ele cita o Céu e a Terra como trono e estrado dos pés de Deus e ainda Jerusalém como a cidade do Grande Rei, ou seja, locais que não nos pertencem e que não podem confirmar nossas palavras.
No caso da cabeça, embora nos pertencendo, não temos nenhum domínio sobre ela ou sobre os fios que caem ou crescem. Ela também não pode nos ajudar.
A única coisa, neste assunto, que temos a propriedade e o controle é a nossa própria palavra, que deve ser sempre a mesma. Se sim, sim para sempre. Se não, não até o fim.
Mudar de idéia é uma boa coisa quando estamos errados e queremos acertar, mas se queremos que a nossa palavra seja confiável, precisamos firmar nossas posições e mantê-las até o fim.
Num mundo relativista em que o errado de hoje é o certo de amanhã ou onde nada é totalmente errado, o "sim, sim" e o "não, não" ainda tem lugar?
Mateus 5:33-37 - Sobre os Juramentos
Postado por
Marcos B.
at
13 de abril de 2010
1 comentários:
Depende... :-)
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