Leia o texto aqui.
Neste texto temos duas situações entrelaçadas, pois a caminho de um milagre Jesus realiza outro enquanto caminhava, embora nenhum dos personagens pertença às duas histórias.
São dois fatos maravilhosos e inexplicáveis e poderíamos gastar muito tempo tentando entendê-los, mas gostaria de dar maior ênfase às pessoas envolvidas e seu relacionamento com Jesus.
O primeiro é o chefe religioso, que poderia ser a favor ou contra Jesus, como a maioria, mas diante de uma desgraça familiar abre mão de seus preconceitos e de suas tradições religiosas e adora a Jesus. Como todos nós, muitas vezes tentamos resolver nossos problemas de acordo com a nossa inteligência e nossa força, mas quando algo sério como a morte chega, nada podemos fazer a não ser apelar para Jesus. Não sabemos o que aquele religioso já havia passado, mas diante da morte da filha sua fé em Jesus era a única coisa que lhe restava e, na verdade, era a única coisa que ele precisava.
O segundo é o grupo dos discípulos que seguiram a Jesus pelo caminho. Já dissemos que discípulo e seguidor são sinônimos, então nada mais natural do que um discípulo que segue seu mestre.
O terceiro personagem é a mulher que tinha uma hemorragia e foi curada quando tocou Jesus. Não basta buscar a Jesus e encontrá-lo. Precisamos ter uma experiência um pouco mais íntima com Ele. Não podemos apenas admirá-lo, precisamos tocá-lo e sentí-lo presente em nossa vida.
O quarto é também um grupo, formado pelas pessoas presentes ao velório que riram ao ouvir Jesus dizer que a menina apenas dormia. A incredulidade deles produziu a única consequência possível para aqueles que não creem: foram postos para fora e não participaram do milagre.
O último personagem é menina que estava morta, mas ao ser tocada por Jesus recebeu a vida novamente. Mais uma vez o toque de Jesus foi determinante na operação do milagre e na salvação daquela menina.
Diante de todas estas situações, qual é a sua posição em relação a Jesus?
Você pode adorá-lo, seguí-lo, tocá-lo e até desprezá-lo, mas jamais poderá ignorar quem Ele foi ou o que Ele fez e ainda continua fazendo.
Mateus 9:18-26 - O Poder de Jesus
Marcadores: Chefe , Discípulos , Hemorragia , Menina , Morte , Mulher
Mateus 9:14-17 - O Jejum dos Discípulos
Leia o texto aqui.
O jejum é uma prática religiosa que convida à contrição, à introspecção, seja por uma situação de tristeza ou pela necessidade de se resolver um problema.
Os judeus em geral, fossem mais ou menos religiosos, tinham este hábito, mas os discípulos de Jesus não estavm cumprindo a lei corretamente e foram questionados pelos seguidores de João Batista.
A resposta de Jesus é exemplar: por que jejuar enquanto se comemora o casamento? O momento era de celebração e não de contrição, era de comer e não de deixar de comer. A presença de Jesus trazia tanta alegria que seus seguidores não sentiam necessidade de procurar a Deus reservadamente em jejum e oração, pois o próprio Deus estava com eles.
Os dois outros versículos explicam, como metáfora, que Jesus não veio para reformar os conceitos antigos da Lei, mas sim fazer tudo novo e para isso seria preciso que os corações que recebessem estas palavras também se fizessem novos.
Tentar adequar os princípios de Jesus, de certa forma revolucionários, com a Lei dos judeus seria como colocar remendos novos na roupa velha ou vinho novo no odre velho.
Quando ouvimos algum conceito novo ou uma interpretação nova de um princípio antigo, não podemos ficar tentando encaixar aquilo que é novo em nossos velhos hábitos e tradições antigas. Ou transformamos nossa mente e aceitamos aquela nova palavra como verdade digna de ser praticada e respeitada ou logo a esquecemos.
Jesus veio para nos fazer novas pessoas com conceitos e práticas novas.
O que ainda está te prendendo ao passado e às tradições?
Marcadores: Discípulos , Jejum , Jesus , Odre , Vinho
Mateus 9:9-13 - O Chamado de Mateus
Leia o texto aqui.
Mateus neste texto narra o seu próprio chamado e uma situação seguinte, que acontece em sua casa.
Na primeira parte, o chamado se dá em seu lugar de trabalho, que era a coletoria ou recebedoria dos impostos, que os judeus eram obrigados a pagar aos romanos. Ele como um fiscal da receita federal nos dias de hoje, então você pode imaginar que ele não era muito bem visto pela população em geral.
Isto nos remete à segunda cena, em sua casa.
Quando os fariseus se referem aos publicanos e pecadores, os publicanos são os próprios coletores e os pecadores, que algumas versões da Bíblia colocam entre aspas, são as pessoas que conviviam, por amizade ou interesse, com os próprios publicanos e por isso também eram vistos como traidores do povo e do país.
Por isso essa refeição causou tanta controvérsia, pois os líderes religiosos pensavam que se Jesus era realmente o filho de Deus ele não deveria andar com certas companhias.
Jesus esclarece a questão totalmente com um simples argumento: quem precisa de médico são os doentes e quem precisa de arrependimento são os pecadores.
Você pode se identificar com três tipos de pessoa neste texto: com os pecadores, que precisam de arrependimento, com Jesus, que promove a cura, ou com os fariseus, que do lado de fora, só sabem criticar.
Qual é a sua posição nesta história?
Marcadores: Jesus , Mateus , Pecadores , Publicanos
Mateus 9:1-8 - A Cura de um Paralítico
Leia o texto aqui.
Se você precisasse escolher entre andar e ter os seus pecados perdoados, o que escolheria?
Ou melhor, o que você faria se esperasse um milagre que o faria andar novamente e recebesse, em vez disso, o perdão para os seus pecados?
Jesus tem poder para fazer as duas coisas, juntas ou separadas, e muito mais, mas não compete a nós julgar os seus métodos ou suas dádivas.
Pelo texto não podemos saber se o paralítico andaria de qualquer maneira, mas a intervenção dos escribas desencadeou uma sequência de milagres, pois além do perdão dos pecados ele recebeu também a cura, somente para provar que Jesus poderia fazer as duas coisas.
Na visão de Jesus o perdão dos pecados é algo muito mais importante e requer muito mais poder do que a cura, mas muitas vezes preferimos o milagre visível ou o benefício imediato em vez da bênção eterna.
Jesus concede muitas coisas aos seus seguidores, mas elas podem ir desde o ar que respiramos (e que não damos muita importância) até a ressureição de um morto (o que nos faria ficar maravilhados).
A nossa parte é colocar nossos problemas, necessidades e até nossos desejos diante dele, mas o que receberemos só ele pode determinar.
Tenha certeza de uma coisa: Jesus tudo pode, mas ele quer o melhor para nós, o que, às vezes, não corresponde às nossas escolhas.
Será que agora você consegue responder às perguntas do início?
Marcadores: Escribas , Jesus , Paralítico , Pecados , Perdão