Leia o texto aqui.
Antes de entrarmos no tema deste texto, gostaria de destacar que os discípulos, ou seguidores de Jesus, realmente caminhavam com Ele por onde quer que fosse. Jesus não se limitava a ensinar na sinanoga ou nas casas, mas fazia o que hoje chamamos de imersão. Eles dormiam, comiam, andavam e estavam na companhia de Jesus o dia todo e qualquer situação era uma oportunidade para que o Mestre pudesse ensinar alguma coisa, por mais simples que fosse.
Muitas vezes os Fariseus, que eram os doutores da Lei, também os acompanhavam, como nesta passagem, mas com o objetivo de achar alguma falta em Jesus e não de aprender com Ele.
Desta vez O questionaram sobre o sábado, que para o judeu é o dia do descanso e quando não se pode realizar qualquer trabalho. Os fariseus eram tão apegados à Lei que ainda que fosse para a sobrevivência dos discípulos ou para a cura de um homem, eles condenaram Jesus por desrespeitar o sábado.
Jesus então dá uma nova perspectiva à Lei, pois se coloca como o Senhor do sábado, colocando os interesses do Reino que Ele veio estabelecer aqui acima, não da Lei, mas do cumprimento cego de regras sem a devida interpretação.
O sábado, ou o domingo, deve ser reservado prioritariamente para a comunhão com Deus, mas estando ao lado de Jesus, todos os dias eram como sábados para aqueles discípulos, assim como o homem da mão atrofiada não queria esperar até o dia seguinte para receber a bênção, se ele já estava ao lado de Deus.
Os fariseus não responderam à pergunta de Jesus, mas com certeza eles salvariam sua ovelha se ela caísse em uma cova no sábado, pois estavam sendo hipócritas e mal intencionados, e talvez todos nós faríamos o mesmo, mas o que realmente importa: guardar o sábado ou servir o Senhor do sábado?
Jesus não quer que você o siga pensando o tempo todo se pode isto e não pode aquilo, mas deseja que você transforme cada minuto junto com Ele em uma oportunidade de aprendizado.
Mateus 12:1-14 - O Senhor do Sábado
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Mateus 11:25-30 - Repouso para os Cansados
Leia o texto aqui.
Se você é daqueles que gosta de entender o que lê, talvez tenha lido o texto mais de uma vez e ainda tenha ficado com dúvidas quanto ao que quer dizer.
Realmente o texto parece um pouco desconexo, com Jesus falando com Deus na primeira parte, com os ouvintes na segunda, seguido de um convite que parece ir além daqueles que estavam presentes.
Como a proposta deste blog é tentar entender como os ouvintes entenderam, nunca usamos referências a outros textos da Bíblia, pois não corresponderia à situação original, dado que aquelas pessoas não tinham como acessar estes dados.
O que gostaria de fazer seria relacionar algumas palavras dentro do próprio texto para compreendermos melhor este ensinamento de Jesus.
Entre as duas primeiras partes temos a repetição de duas palavras: coisas e revelar.
Na primeira parte temos "estas coisas" referindo-se aos dircursos anteriores de Jesus e na segunda "todas as coisas" que Jesus havia recebido do Pai. Talvez "todas as coisas" seja mais do que "estas coisas", mas a segunda palavra, revelar, nos dá a ligação entre as duas partes: Todas as coisas que Deus preferiu revelar aos pequeninos (pessoas comuns) e não aos sábios e cultos, o fez através de Jesus, tanto por sua vida como por seus ensinamentos.
E o descanso?
Jesus diz que para encontrarmos descando precisamos tomar o seu jugo e aprender dele.
O jugo é o mesmo que canga, aquela peça que é colocada sobre dois bois para que eles puxem o arado ou o carro. Significa que Jesus quer que puxemos o arado com Ele, pois assim aprenderemos dEle, que é manso e humilde de coração.
Aprender a ser manso e humilde já seria bastante bom, mas não nos esqueçamos do início do texto. Jesus veio nos revelar "estas coisas" ou "todas as coisas". Isto é o que Ele tem para nos ensinar.
Aquelas pessoas conviviam com Jesus e poderiam tê-lo ouvido várias vezes, mas hoje temos a Bíblia e cremos que o está contido nela é suficiente para nos orientar para uma vida completa com Deus.
Se você se dispuser a caminhar com Jesus, Ele lhe dará descanso e muito mais: um estilo de vida baseado em princípios divinos que nunca falham, saem de moda ou perdem a validade, pois são eternos como Deus que os criou.
Mateus 11:20-24 - As Cidades que não se Arrependeram
Leia o texto aqui.
No post anterior vimos o alerta de Jesus para aqueles que dão mais valor aos sinais exteriores do que a mensagem anunciada por uma pessoa.
Agora temos Jesus não mais alertando, mas fazendo uma constatação muito séria: aquelas pessoas, que moravam nas cidades mencionadas, e não se arrependeram, mesmo vendo os milagres e maravilhas que Jesus operava, teriam um juízo muito mais rigoroso do que outras que não tinham visto ou ouvido tais acontecimentos.
Podemos dizer que isto vale para os dias de hoje também.
Se você já ouviu a respeito de Jesus, viu alguma coisa que Ele fez na vida de alguém ou na sua e tomou a decisão de não seguí-lo, você está indo por um caminho muito mais difícil de trilhar e, principalmente, sem a certeza que esta estrada vai chegar no lugar que você quer.
Não se trata apenas de um Juízo Final, de uma separação entre bons e maus, em quem vai para o Céu ou para o Inferno. Você pode não acreditar em nada disso, mas acredite que a sua vida, aqui e agora, vivida de acordo com os pricípios de Jesus, é a melhor que você terá neste mundo imperfeito e em um corpo também imperfeito.
Por que não começar a vivê-la agora?
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Mateus 11:1-19 - Jesus e João Batista
Leia o texto aqui.
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