Leia o texto aqui.
Talvez você se considere um seguidor de Jesus, mas viva se perguntando se algumas atitudes suas não conflitam com esta condição. Veja neste episódio do ministério de Jesus que esta dúvida também acometia os seus discípulos.
Primeiro eles seguem a Jesus, quando este entra no barco. Jesus precisava atravessar o mar da Galiléia e eles foram com Ele, sem questionamentos. Ponto positivo.
Depois, quando a tempestade vem de repente, eles correm para acordar Jesus e pedem para que os salvem. Ponto positivo novamente.
Mas Jesus acorda e os chama de homens de pequena fé, os chama de medrosos. Ponto negativo.
Então eles se maravilharam e disseram: quem é este? Ponto negativo ou positivo?
Vamos recapitular:
Seguir a Jesus por onde quer que Ele for é a coisa mais importante da nossa vida, pois enquanto estivermos perto de Jesus sempre poderemos receber seus ensinos, ver e receber seus milagres e estaremos convivendo com outros seguidores podendo compartilhar experiências que nos farão crescer cada vez mais.
Buscar a Jesus nas nossas dificuldades, crendo que Ele é a única solução para os nossos problemas, também está certíssimo.
O que não podemos fazer é achar que diante de uma tempestade, Jesus vai estar "dormindo" e não vai fazer nada por nós. Se você achar que tudo vai dar errado sempre que tiver uma dificuldade, o medo tomará conta da sua vida e Jesus quer que sejamos corajosos e não medrosos.
Por último, é sempre bom que nos surpreendamos com as coisas que Jesus faz na nossa vida, pois não há nada pior em um relacionamento do que nos acostumarmos a receber coisas boas sem ao menos agradecer. O que é negativo é o desconhecimento. Apesar do pouco tempo juntos, os discípulos já deveriam saber a resposta da pergunta que eles mesmos fizeram.
Procure conhecer cada vez mais a Jesus para que a pergunta "Quem é este" não esteja no seu vocabulário.
Mateus 8: 23-27 - Jesus Acalma a Tempestade
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Mateus 8:18-22 - Seguindo a Jesus
Leia o texto aqui.
Nesta passagem duas pessoas se aproximaram de Jesus pretendendo seguí-lo, cada uma com uma intenção diferente.
O Escriba, cujo trabalho era de copiar os livros da Lei, entendia muito do que hoje conhecemos como Velho Testamento, mas entendia pouco de Jesus. Quando ele diz que seguiria Jesus por onde quer que Ele fosse, não imaginava que seria tão difícil. Talvez ele imaginasse que Jesus estaria sempre nas redondezas, que ele poderia continuar no seu trabalho e encontrar Jesus de vez em quando, mais ou menos como fazemos hoje quando frequentamos uma igreja.
Só que Jesus deixa claro que Ele não tinha onde reclinar a cabeça, ou seja, não haveria descanso para Ele ou para seus seguidores. A caminhada seria longa, cansativa, sem paradas ou intervalos.
Seguir a Jesus não significa dedicarmos nosso tempo livre ao aprendizado ou ao serviço religioso, mas sim caminharmos com Ele 24 horas por dia, sem férias ou feriados.
O segundo discípulo também queria seguí-lo, mas antes precisava enterrar seu pai, em uma atitude até louvável, mas condenada por Jesus, pois não havia tempo para espera. Eles iriam atravessar o mar e obarco não iria esperar. Jesus quer o nosso tempo e também a nossa prioridade. Precisamos estar sempre prontos e dispostos, atentos aos passos de Jesus. Se queremos seguí-lo, temos que observar suas pegadas e não tentarmos acompanhá-lo de longe, com informações de outros que o viram ir por alí ou acolá.
Você quer seguir a Jesus, sem descanso, de perto e com prioridade total?
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Mateus 8:14-17 - O Poder de Jesus
Leia o texto aqui.
Mateus 8:5-13 - O Encontro com o Centurião
Leia o texto aqui.
Neste texto temos a descrição de mais um encontro incomum de Jesus, muito semelhante em vários aspectos com o anterior.
Se os leprosos não eram vistos com frequência nas ruas, por viverem separados da comunidade, também não era comum que um militar romano importante procurasse um judeu para pedir qualquer coisa, muito menos a cura de um servo.
Mas apesar de não ser benquisto pelo povo, pois era a representação viva e próxima da dominação romana, o centurião se aproxima de Jesus, vencendo o preconceito dos outros e a sua própria indecisão, também como o leproso.
Uma outra semelhança é que as duas curas são operadas pela palavra de Jesus e não pelo seu toque ou por sua presença. Jesus curou aquele servo sem conhecê-lo, simplesmente por causa da fé daquele centurião, que o maravilhou.
Jesus ficou surpreso com o fato de um estrangeiro, que talvez nada soubesse da história dos judeus e da vinda do Messias, ter tamanha certeza de que Ele poderia curar o seu servo com uma única palavra.
O leproso e o centurião eram dois homens excluídos pela sociedade, mas Jesus os atendeu da mesma forma que aos judeus.
Você está precisando de Jesus? Basta procurá-lo e crer que Ele pode resolver seus problemas.
Mateus 8:1-4 - A Cura de um Leproso
Leia o texto aqui.
Atualmente a lepra, mais corretamente chamada de Hanseníase, mesmo sendo uma doença curável, ainda é muito estigmatizada, assim como as pessoas que sofrem deste mal. Na época de Jesus era muito pior, pois os doentes eram obrigados a viver separados da comunidade porque, não havendo tratamento, temia-se pelo contágio das pessoas sãs.
Deste encontro, entre Jesus e o leproso, gostaria de destacar algumas atitudes dos dois.
Primeiramente o leproso se aproximou, vencendo o preconceito de todos e muito provavelmente sua própria indecisão, e em seguida, de joelhos, adorou a Jesus.
Simplificadamente, adorar é reconhecer o que uma pessoa é e o que ela pode fazer. E é o que a frase que ele disse revela, pois reconhece Jesus como Senhor, se submete à sua vontade e crê que pode ser curado por Ele.
Esta é a verdadeira adoração, que consequentemente produz resultados práticos, que no caso do leproso foi um verdadeiro milagre.
Jesus também teve uma atitude corajosa, pois respondendo ao pedido do leproso, tocou nele, o que seria impensável na cultura judaica, e o curou, não pelo toque, mas pela sua palavra, quando disse: quero, sê limpo. A seguir Jesus ordenou àquele homem que fosse ao sacerdote e cumprisse a lei, fazendo uma oferta de gratidão que serviria melhor de testemunho do que se ele saisse contando para todos o que havia acontecido. Mais uma vez Jesus dá ênfase ao cumprimento da Lei, não como um ritual, mas como resultado de um encontro com Ele.
Você já experimentou o toque de Jesus?
Mateus 7:24-29 - O Prudente e o Insensato
Leia o texto aqui.
Se você alguma vez já comprou, alugou ou construiu um imóvel entendeu bem o que Jesus disse aos seus discípulos, mas mesmo que não tenha feito nada disto, não é difícil compreender que uma casa ou qualquer outra construção precisa estar firmada em uma base sólida para que não sofra nenhum dano quando alguma catástrofe acontecer.
Da mesma forma, nossa vida precisa estar firmada em uma base sólida, para que em um tempo de crise consigamos permanecer inabaláveis.
Jesus é claro quando diz que o homem prudente, que construiu sua casa na rocha, é como aquele que ouve as suas palavras e as pratica.
Não basta só ouvirmos, precisamos ouvir e praticar, e para praticar precisamos entender. E entender aqui não é apenas usar o nosso cérebro para decodificar as palavras faladas ou escritas de Jesus, mas nos convencermos que aqueles princípios descritos são verdadeiros e podem produzir efeito em nós.
Só a partir deste convencimento interior é que conseguiremos praticar seus ensinos, pois a ação não pode vir desacompanhada da intenção e da motivação corretas.
A base sólida da nossa vida deve ser formada por três pilares: os ensinos de Jesus, a transformação da nossa mente e a mudança de nossas atitudes. Não adianta termos uma ou duas. Precisamos das três para ficarmos em pé.
Jesus tinha esta base bem solidificada e por isso era reconhecido como alguém que falava com autoridade. Ele falava do que sabia, do que acreditava e do que praticava.
Você sabe onde sua vida está firmada? Você tem vivido com a autoridade de quem age baseado em princípios sólidos?
Mateus 7:15-23 - Os Falsos Profetas
Leia o texto aqui.
O profeta na Bíblia não era aquele que previa o futuro, como hoje se entende, mas aquele que trazia uma mensagem de Deus, tanto para o presente quanto para o futuro.
Jesus faz um alerta contra os falsos profetas, que falavam em nome de Deus, mas que na verdade não faziam parte do Reino. Eram como lobos em pele de ovelha tentando devorar os cristãos.
Ele nos ensina duas coisas sobre estes profetas:
A primeira é precisamos saber reconhecer um falso profeta e o método que Jesus nos ensina é pela análise dos frutos, pois quando a árvore é boa, gera frutos bons. Fruto aqui pode ser o ensino, as obras sociais, o tratamento com as pessoas, a multiplicação dos seguidores, a transparência do trabalho, e muitas outras coisas que podemos analisar quando nos encontramos com uma pessoa que se diz mensageira de Deus. Se alguma coisa nos causa estranheza, devemos tomar cuidado.
A segunda é que muitos deles pensam estar fazendo a coisa certa, mas estão apenas repetindo rituais sem a motivação correta, pois não tiveram suas vidas transformadas por Deus. Estes reivindicarão uma posição no Reino, mas serão afastados, pois nunca fizeram parte dele.
A chave deste texto é a obediência à vontade de Deus, tanto para quem ouve quanto para quem transmite a vontade de Deus, pois só quem obedece entrará no Reino de Deus.
Você já faz ou quer fazer parte deste Reino? Exercite a obediência.
Mateus 7:13-14 - O Caminho Estreito
Leia o texto aqui.
São apenas dois versículos, mas que desafio enorme nos traz este texto.
Todos os dias, a todo momento, somos impelidos a decidir e a fazer escolhas, seja se vamos tomar chá ou café, se compraremos este ou aquele carro, se vamos trabalhar de camisa ou camiseta.
Muitas destas decisões não vão fazer a mínima diferença na sua vida, mas mesmo que sejam poucas, as mais importantes são aquelas em que a escolha envolve uma opção que você julga correta, mas de difícil execução e uma outra não tão correta, mas bem mais fácil e com muitos benefícios.
O que Jesus não só aconselha, mas ordena, é que andemos pelo caminho estreito, que conduz à vida e não pelo caminho largo que conduz à perdição.
Não é o caso de se fazer uma lista do que se pode ou não se pode fazer e muito menos tomar como critério que tudo que é difícil e penoso está correto. Precisamos ter sempre vivos, em nossa mente, os princípios de Jesus, para que quando as situações se colocarem diante de nós, saibamos discernir entre o caminho largo e o estreito.
No mundo atual tudo é tão relativo que já não é mais permitido que você tenha uma opinião firme sobre alguns assuntos. Tudo depende do ponto de vista, das circunstâncias, da cultura, etc.
No Reino de Deus nada é relativo. Uma porta é para a vida e a outra é para a morte.
Qual você vai escolher?
Mateus 7:7-12 - A Persistência na Oração
Leia o texto aqui.
Jesus, neste texto, é bastante positivo quanto às respostas de Deus às nossa orações, pois não deixa dúvidas que aquele que pede, recebe, o que busca, acha e ao que bate, a porta se abre. Mas será que é tão simples assim?
Na verdade é muito simples, mas vamos detalhar um pouco melhor estas atitudes.
O ato de pedir deve vir acompanhado de duas virtudes de quem pede: a humildade e a submissão. A humildade porque ao pedir estamos nos declarando incapazes de fazer ou conseguir determinada coisa por nossos próprios méritos e ao mesmo tempo considerando Deus capaz de fazê-lo e a submissão porque ao pedir temos que aceitar a resposta na quantidade e na qualidade que Deus decidir e no tempo que ele determinar. E isto não vale só com Deus. Considere isto quando pedir qualquer coisa para qualquer pessoa.
A busca já envolve um pouco de esforço de nossa parte. Se procuramos algo, não podemos ficar sentados no sofá achando que aquilo vai aparecer sozinho. Temos que revirar as gavetas, abrir os armários, organizar a bagunça, etc. Isto nos dá tempo para pensar em duas coisas: A primeira é se sabemos o que estamos procurando e a segunda é se realmente o que procuramos é importante para nós. Jesus promete que encontraremos, mas será que faremos bom proveito do que buscamos?
A terceira atitude, a de bater na porta, tem que expressar uma única intenção, que é a de sairmos de onde estamos e entrarmos em um novo local, que julgamos ser melhor que o outro. Ninguém bate se não quiser entrar. Muitos até não entram quando a porta se abre, mas temos que ser decididos, tanto para bater quanto para entrar.
Apesar disto Jesus nos garante que mesmo sendo maus, imperfeitos e não fazendo nada do que devemos, Deus nos atende assim mesmo, pois nos ama mais do que nós a nossos filhos.
Jesus conclui com o mesmo princípio da reciprocidade que citamos no post anterior, mas de forma inversa. Se naquele texto era para não fazermmos o que não queríamos que nos fizessem, aqui Ele nos aconselha a fazermos tudo aquilo que quisermos que nos façam.
Suas atitudes refletem o que você pensa sobre pedir, buscar e bater?
Mateus 7:1-6 - O Julgamento ao Próximo
Leia o texto aqui.
Jesus diz: Não julgueis. Mas ninguém obedece, não é verdade?
Se você deixa de cumprimentar uma pessoa porque pensa que ela não gosta de você, isto é um julgamento.
Se você comenta com alguém uma atitude de um amigo sem primeiro falar com o próprio, você está julgando.
Se suas ações não são baseadas nos seus princípios, mas são reações às atitudes dos outros, isto também é um julgamento.
É por isso que a frase completa é: Não julgueis para que não sejais julgados. Ou poderíamos dizer: se vocês não querem ser julgados é melhor não julgarem os outros. Ou talvez: já que vocês vão ficar interpretando a vida dos outros o tempo todo, saibam que também vão fazer isto com vocês.
Existe em vários ensinos bíblicos o princípio da reciprocidade, que aqui aparece em três formas:
1. Não faça aos outros o que não quer que façam a você.
2. Com os critérios que usar para julgar o seu próximo você também será julgado por ele e pelos outros.
3. Não seja hipócrita de criticar alguém quando a sua condição é pior que a dele.
Para os dois primeiros Jesus aconselha a não agirmos e para a terceira o conselho é que primeiro consertemos nossa vida para depois consertarmos a de nosso irmão.
No último versículo ele fala sobre dar coisas santas aos cães e sobre dar pérolas aos porcos como uma metáfora para quem tenta ensinar pessoas que não estão interessadas ou preparadas para receber as palavras da verdade.
Será que você conseguiria passar ao menos um dia sem julgar ninguém?
Mateus 6:25-34 - As Preocupações da Vida
Leia o texto aqui.
Na minha opinião, este é um dos textos mais fáceis de entender e um dos mais difíceis de por em prática, afinal, quem não se preocupa com o dia de amanhã?
Como a própria palavra diz, preocupação é quando você se ocupa de alguma coisa antes da hora ou gasta o seu tempo pensando em resolver um problema que ainda não surgiu.
Você pode achar que pensar em o que vai comer ou vestir amanhã seja uma preocupação legítima, mas vamos ver o que Jesus diz:
1. Nossa vida é mais importante do que o que comemos ou vestimos (v. 25)
2. Deus pode suprir todas as nossas necessidades (v. 26 e 30)
3. Por mais que nos preocupemos nunca conseguiremos acrescentar um centímetro ao nosso tamanho ou um minuto ao nosso tempo de vida (v. 27)
4. Deus sabe quais são as nossas necessidades (v. 32)
Considerando estes fatos, temos no verso 33 a ordem de Jesus que conclui todo o pensamento: devemos procurar viver de acordo com o Reino de Deus e a sua justiça, ou seja, nossa vida deve ser direcionada pelos princípios divinos e não humanos, pois quando vivemos assim o próprio Deus nos garante que as coisas materiais nos serão dadas como consequência.
Fácil de falar. E de cumprir?
Comece pensando em algumas questões:
Você consegue separar suas reais necessidades dos desejos supérfluos? (Porque Deus só vai suprir as primeiras)
Você gasta mais tempo pensando nas coisas que precisa e em como consegui-las do que realmente trabalhando para alcançar seus objetivos?
Você pensa mais em bens materiais do que em pessoas?
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