Leia o texto aqui.
Nesta parte final do capítulo, destacamos três pontos muito importantes que resumem a vida de um discípulo de Jesus:
1. Não é fácil declarar-se seguidor de Jesus, pois isso pode fazer com que pessoas, até mesmo da sua família, se voltem contra você. Por isso é tão importante que um discípulo esteja preparado para as perseguições que vai enfrentar.
2. Aquele que quiser seguir a Jesus terá de abandonar todos os seus bens: família, posses, carreira, posição social, etc. A única maneira de vivermos com Jesus é abdicando de nossa própria vida.
3. Todas as atitudes que fazemos como discípulos ou para um discípulo, reflete no nosso relacionamento com Deus, pois que recebe um profeta, a Jesus recebe e, consequentemente, ao Pai recebe. Por isso nossas atitudes com as pessoas, sejam elas grandes ou pequenas, ricas ou pobres, representam como queremos agir em relação a Deus.
Seguir a Jesus é a única maneira de vivermos como Deus gostaria, mas ainda assim não é fácil, é muito difícil. Você está disposto?
Mateus 10:32-42 - Jesus Envia os Doze Discípulos - 3ª parte
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Mateus 10:11-31 - Jesus Envia os Doze Discípulos - 2ª parte
Leia o texto aqui.
Se você não leu o post anterior, leia-o, porque isto o ajudará na compreensão deste capítulo.
Nesta segunda parte (divisão nossa) Jesus dá alguns conselhos e alerta aos discípulos, lembrando que eles estavam indo para lugares desconhecidos anunciar a chegada do reino dos céus.
Vamos destacar alguns, que valem também hoje para quem quiser pregar o evangelho:
1. Devemos nos associar com pessoas dignas, ou como diríamos hoje, "do bem". Hospedar-se na casa de alguém ou comer junto com uma pessoa é um ato de intimidade que só devemos ter com quem soubermos serem merecedoras de nossa confiança.
2. A mensagem deve ser entregue a quem estiver interessado nela. Se não houver interessados, sacuda a poeira do seu sapato e vá embora.
3. Jesus enviou os discípulos para o meio de homens muito ruins, como existem até hoje, mas devemos ser espertos como a serpentes, sempre vigilantes, mas inofensivos e sem malícia como as pombas, que não ficam procurando segundas intenções nos outros.
4. O testemunho acerca de Jesus pode incomodar muitas pessoas, sejam políticos ou religiosos, e isso pode gerar muito sofrimento, mas é mais importante seguir a orientação do Espírito Santo do que usar a própria argumentação.
5. Pessoas se voltarão contra seus familiares e pessoas próximas, com muito ódio, por causa da mensagem de Jesus, mas o verdadeiro discípulo não deve temer quem pode lhe trazer sofrimento físico, mas sim, espiritual.
6. Por fim, uma palavra de encorajamento. Da mesma maneira que Deus cuida dos passarinhos e sabe quantos fios de cabelo temos em nossa cabeça, podemos ter certeza que ele cuidará daqueles que fazem a sua vontade e cumprem a sua missão.
Se você ainda não entrou nesta missão, pense nas 5 primeiras palavras para saber o que vai encontrar, mas se você já é um discípulo, console-se com a sexta, pois Deus está com você.
Em que estágio você se encontra no momento?
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Mateus 10:1-10 - Jesus Envia os Doze Discípulos - 1ª parte
Leia o texto aqui.
Para analisarmos melhor este texto, que abrange todo o capítulo 10, vamos dividí-lo em 3 partes.
Nesta primeira parte vamos ver o envio e a missão dos discípulos.
Nos capítulos anteriores, vimos que várias pessoas seguiam a Jesus e poderiam ser consideradas seus discípulos, mas os doze relacionados no texto foram escolhidos e chamados por Jesus para serem os multiplicadores do seu ministério.
Neste texto inicia a segunda parte do treinamento, onde os discípulos viajariam sem Jesus para anunciar as Boas Novas.
Para isso Ele deu-lhes o poder sobre os demômios e sobre as enfermidades, pois além da pregação eles deveriam expulsar os demônios, curar os doentes, limpar os leprosos e fazer toda sorte de milagres. Assim com Jesus tinha feito até aqui, eles deveriam fazer onde quer que fossem.
Duas instruções são dadas por Jesus nesta passagem: a primeira era que os doze deveriam pregar apenas ao povo judeu, que era o povo escolhido deste o princípio por Deus e que havia rejeitado o Messias. Isto porque a vinda de Jesus foi destinada aos judeus, pois a partir deles o resto do mundo seria alcançado.
A segunda era que eles não levassem nada que pudesse significar qualquer tipo de conforto ou segurança. Eles deveriam viver na total dependência de Deus, sem pensar no que iriam comer ou vestir no dia seguinte, pensando exclusivamente nas pessoas que deveriam alcançar.
Talvez esta seja a maior lição que podemos tirar deste texto, pois depois de um tempo convivendo com Jesus os discípulos não tiveram a menor dúvida em se aventurar pelas estradas desertas e poeirentas da palestina para pregar o evangelho. Eles sabiam qual era a sua missão e confiavam em Deus para seu sustento e proteção, certos que voltariam contando as histórias dos milagres, das conversões, das curas, etc.
Será que você está disposto a partir para a sua missão ou ainda precisa de um pouco mais de treinamento pessoal com Jesus?
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Mateus 9:35-38 - A Seara
Leia o texto aqui.
Jesus, em seu ministério, percorria as cidades ensinando, pregando e curando, mas a necessidade era bem maior do que Ele poderia atender. Ainda que fosse ajudado por seus discípulos, tudo era muito difícil. Pense nas viagens a pé, na distância entre as cidades e aldeias e a conclusão é que seria impossível alcançar a todos.
Ele olhava para as multidões e sentia uma grande tristeza, pois vias pessoas desgarradas como ovelhas sem pastor, andando sem direção, e Ele não poderia ajudar a todas.
Por isso Jesus lança um desafio aos seus seguidores: que pedissem a Deus que mandasse mais trabalhadores para a colheita. O povo estava necessitado, só esperando alguém que os orientasse, que lhes ensinasse o caminho.
Hoje as pessoas, apesar de toda informação e tecnologia, ainda esperam por quem as oriente e talvez você seja uma delas. Você se sente perdido? Procure alguém que possa ajudá-lo a encontrar o caminho de uma vida com Jesus.
Ou será que você é um seguidor que não está trabalhando como deveria? Jesus ainda hoje continua ensinando, pregando e curando, mas através daqueles que se dispõem a fazer o trabalho. Não desperdice seu tempo enquanto muitos esperam por uma palavra de encorajamento e orientação.
Mateus 9:27-34 - Jesus Cura Dois Cegos e Um Mudo
Leia o texto aqui.
Jesus, durante o pequeno período que passou aqui na Terra, foi seguido, perseguido, adorado, humilhado, mas o que a maioria das pessoas que entraram em contato com ele queria era a resolução de um problema. Poderia ser físico, espiritual, emocional, financeiro ou de qualquer natureza, mas geralmente era a motivação que as pessoas tinham para se aproximar de Jesus.
Hoje não é diferente, pois Jesus continua fazendo os mesmos milagres e as pessoas continuam com as mesmas necessidades, e por isso vale a pena olharmos com atenção para estes dois casos.
No primeiro, dois cegos seguem a Jesus por muito tempo, clamando e pedindo que Ele os curasse, mas Jesus só lhes dá atenção quando chega em casa, fazendo a seguinte pergunta: Credes vós que eu possa fazer isto? Talvez a sua resposta fosse: Claro! Se eu estou te seguindo por tanto tempo é porque eu creio. Mas os cegos humildemente disseram: Sim, Senhor.
A nossa fé em Jesus é basicamente a crença que Ele pode fazer. Só que crer é mais que saber. Precisamos conhecer a Jesus, saber que ele tem poder, acreditar que ele vai fazer e perseverar durante o caminho todo. Aí então poderemos ouvir dEle: Faça-se conforme a sua fé.
Como seria bom ouvir esta frase dita por Jesus em um momento de dificuldade, não é? Mas qual seria o resultado, se o milagre depende da nossa fé?
Vamos ao segundo caso.
O mudo precisou ser trazido pelos seus amigos, pois estava dominado por um demônio que não permitia que ele falasse e provavelmente também dificultava sua locomoção, o que faz Jesus agir de uma outra forma.
Não adiantaria perguntar àquele homem se ele cria ou não, pois ele não comandava o próprio corpo. Jesus então expulsa o demônio e automaticamente o cura.
Jesus sabe das nossas necessidades, quer falemos ou não, mas quando falamos demonstramos nossa fé. Se por outro lado estamos em uma situação tão difícil que nem conseguimos falar ou caminhar na direção de Jesus, ele pode também expulsar nossos demônios, reais ou figurados, que impedem nosso contato com Ele.
Jesus quer que o sigamos e que tenhamos um relacionamento saudável com Ele. A forma como isso vai acontecer só depende de nós, pois Ele está sempre pronto a nos atender.
Como você se aproximaria dEle hoje?
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Mateus 9:18-26 - O Poder de Jesus
Leia o texto aqui.
Neste texto temos duas situações entrelaçadas, pois a caminho de um milagre Jesus realiza outro enquanto caminhava, embora nenhum dos personagens pertença às duas histórias.
São dois fatos maravilhosos e inexplicáveis e poderíamos gastar muito tempo tentando entendê-los, mas gostaria de dar maior ênfase às pessoas envolvidas e seu relacionamento com Jesus.
O primeiro é o chefe religioso, que poderia ser a favor ou contra Jesus, como a maioria, mas diante de uma desgraça familiar abre mão de seus preconceitos e de suas tradições religiosas e adora a Jesus. Como todos nós, muitas vezes tentamos resolver nossos problemas de acordo com a nossa inteligência e nossa força, mas quando algo sério como a morte chega, nada podemos fazer a não ser apelar para Jesus. Não sabemos o que aquele religioso já havia passado, mas diante da morte da filha sua fé em Jesus era a única coisa que lhe restava e, na verdade, era a única coisa que ele precisava.
O segundo é o grupo dos discípulos que seguiram a Jesus pelo caminho. Já dissemos que discípulo e seguidor são sinônimos, então nada mais natural do que um discípulo que segue seu mestre.
O terceiro personagem é a mulher que tinha uma hemorragia e foi curada quando tocou Jesus. Não basta buscar a Jesus e encontrá-lo. Precisamos ter uma experiência um pouco mais íntima com Ele. Não podemos apenas admirá-lo, precisamos tocá-lo e sentí-lo presente em nossa vida.
O quarto é também um grupo, formado pelas pessoas presentes ao velório que riram ao ouvir Jesus dizer que a menina apenas dormia. A incredulidade deles produziu a única consequência possível para aqueles que não creem: foram postos para fora e não participaram do milagre.
O último personagem é menina que estava morta, mas ao ser tocada por Jesus recebeu a vida novamente. Mais uma vez o toque de Jesus foi determinante na operação do milagre e na salvação daquela menina.
Diante de todas estas situações, qual é a sua posição em relação a Jesus?
Você pode adorá-lo, seguí-lo, tocá-lo e até desprezá-lo, mas jamais poderá ignorar quem Ele foi ou o que Ele fez e ainda continua fazendo.
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Mateus 9:14-17 - O Jejum dos Discípulos
Leia o texto aqui.
O jejum é uma prática religiosa que convida à contrição, à introspecção, seja por uma situação de tristeza ou pela necessidade de se resolver um problema.
Os judeus em geral, fossem mais ou menos religiosos, tinham este hábito, mas os discípulos de Jesus não estavm cumprindo a lei corretamente e foram questionados pelos seguidores de João Batista.
A resposta de Jesus é exemplar: por que jejuar enquanto se comemora o casamento? O momento era de celebração e não de contrição, era de comer e não de deixar de comer. A presença de Jesus trazia tanta alegria que seus seguidores não sentiam necessidade de procurar a Deus reservadamente em jejum e oração, pois o próprio Deus estava com eles.
Os dois outros versículos explicam, como metáfora, que Jesus não veio para reformar os conceitos antigos da Lei, mas sim fazer tudo novo e para isso seria preciso que os corações que recebessem estas palavras também se fizessem novos.
Tentar adequar os princípios de Jesus, de certa forma revolucionários, com a Lei dos judeus seria como colocar remendos novos na roupa velha ou vinho novo no odre velho.
Quando ouvimos algum conceito novo ou uma interpretação nova de um princípio antigo, não podemos ficar tentando encaixar aquilo que é novo em nossos velhos hábitos e tradições antigas. Ou transformamos nossa mente e aceitamos aquela nova palavra como verdade digna de ser praticada e respeitada ou logo a esquecemos.
Jesus veio para nos fazer novas pessoas com conceitos e práticas novas.
O que ainda está te prendendo ao passado e às tradições?
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Mateus 9:9-13 - O Chamado de Mateus
Leia o texto aqui.
Mateus neste texto narra o seu próprio chamado e uma situação seguinte, que acontece em sua casa.
Na primeira parte, o chamado se dá em seu lugar de trabalho, que era a coletoria ou recebedoria dos impostos, que os judeus eram obrigados a pagar aos romanos. Ele como um fiscal da receita federal nos dias de hoje, então você pode imaginar que ele não era muito bem visto pela população em geral.
Isto nos remete à segunda cena, em sua casa.
Quando os fariseus se referem aos publicanos e pecadores, os publicanos são os próprios coletores e os pecadores, que algumas versões da Bíblia colocam entre aspas, são as pessoas que conviviam, por amizade ou interesse, com os próprios publicanos e por isso também eram vistos como traidores do povo e do país.
Por isso essa refeição causou tanta controvérsia, pois os líderes religiosos pensavam que se Jesus era realmente o filho de Deus ele não deveria andar com certas companhias.
Jesus esclarece a questão totalmente com um simples argumento: quem precisa de médico são os doentes e quem precisa de arrependimento são os pecadores.
Você pode se identificar com três tipos de pessoa neste texto: com os pecadores, que precisam de arrependimento, com Jesus, que promove a cura, ou com os fariseus, que do lado de fora, só sabem criticar.
Qual é a sua posição nesta história?
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Mateus 9:1-8 - A Cura de um Paralítico
Leia o texto aqui.
Se você precisasse escolher entre andar e ter os seus pecados perdoados, o que escolheria?
Ou melhor, o que você faria se esperasse um milagre que o faria andar novamente e recebesse, em vez disso, o perdão para os seus pecados?
Jesus tem poder para fazer as duas coisas, juntas ou separadas, e muito mais, mas não compete a nós julgar os seus métodos ou suas dádivas.
Pelo texto não podemos saber se o paralítico andaria de qualquer maneira, mas a intervenção dos escribas desencadeou uma sequência de milagres, pois além do perdão dos pecados ele recebeu também a cura, somente para provar que Jesus poderia fazer as duas coisas.
Na visão de Jesus o perdão dos pecados é algo muito mais importante e requer muito mais poder do que a cura, mas muitas vezes preferimos o milagre visível ou o benefício imediato em vez da bênção eterna.
Jesus concede muitas coisas aos seus seguidores, mas elas podem ir desde o ar que respiramos (e que não damos muita importância) até a ressureição de um morto (o que nos faria ficar maravilhados).
A nossa parte é colocar nossos problemas, necessidades e até nossos desejos diante dele, mas o que receberemos só ele pode determinar.
Tenha certeza de uma coisa: Jesus tudo pode, mas ele quer o melhor para nós, o que, às vezes, não corresponde às nossas escolhas.
Será que agora você consegue responder às perguntas do início?
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Mateus 8:28-34 - A Cura de Dois Endemoninhados
Leia o texto aqui.
Depois de ler este texto você pode estar se perguntando: Como que os demônios tomaram os corpos daqueles homens? Como eles sabiam que aquele era Jesus? Por que os demônios pediram para entrar nos porcos? Por que os porcos se jogaram no mar?
Eu não sei as respostas para estas perguntas, mas acredito que os demônios existem e trazem muita dor e sofrimento para suas vítimas, por isso gostaria de destacar neste texto o poder e a compaixão de Jesus.
Jesus tinha tanto poder que antes mesmo que pudesse expulsar os demônios eles já se manifestaram, pois estavam temerosos do que poderia acontecer a eles. Jesus concorda não por não poder fazer nada diferente, mas porque o que realmente importava naquele momento era livrar os dois gadarenos daquela situação horrível.
Jesus sabia que destruir uma grande manada de porcos iria revoltar seu proprietário, mas sua compaixão era maior do que uma simples estratégia de ficar bem com todos. Ele ganhou alguns inimigos, foi expulso da cidade, mas recuperou duas pessoas que não tinham controle sobre sua própria vida.
Se você tivesse diante de si um enorme problema, aceitaria que Jesus prejudicasse alguém para ajudá-lo?
E se fosse você o prejudicado, expulsaria Jesus da sua cidade?
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Mateus 8: 23-27 - Jesus Acalma a Tempestade
Leia o texto aqui.
Talvez você se considere um seguidor de Jesus, mas viva se perguntando se algumas atitudes suas não conflitam com esta condição. Veja neste episódio do ministério de Jesus que esta dúvida também acometia os seus discípulos.
Primeiro eles seguem a Jesus, quando este entra no barco. Jesus precisava atravessar o mar da Galiléia e eles foram com Ele, sem questionamentos. Ponto positivo.
Depois, quando a tempestade vem de repente, eles correm para acordar Jesus e pedem para que os salvem. Ponto positivo novamente.
Mas Jesus acorda e os chama de homens de pequena fé, os chama de medrosos. Ponto negativo.
Então eles se maravilharam e disseram: quem é este? Ponto negativo ou positivo?
Vamos recapitular:
Seguir a Jesus por onde quer que Ele for é a coisa mais importante da nossa vida, pois enquanto estivermos perto de Jesus sempre poderemos receber seus ensinos, ver e receber seus milagres e estaremos convivendo com outros seguidores podendo compartilhar experiências que nos farão crescer cada vez mais.
Buscar a Jesus nas nossas dificuldades, crendo que Ele é a única solução para os nossos problemas, também está certíssimo.
O que não podemos fazer é achar que diante de uma tempestade, Jesus vai estar "dormindo" e não vai fazer nada por nós. Se você achar que tudo vai dar errado sempre que tiver uma dificuldade, o medo tomará conta da sua vida e Jesus quer que sejamos corajosos e não medrosos.
Por último, é sempre bom que nos surpreendamos com as coisas que Jesus faz na nossa vida, pois não há nada pior em um relacionamento do que nos acostumarmos a receber coisas boas sem ao menos agradecer. O que é negativo é o desconhecimento. Apesar do pouco tempo juntos, os discípulos já deveriam saber a resposta da pergunta que eles mesmos fizeram.
Procure conhecer cada vez mais a Jesus para que a pergunta "Quem é este" não esteja no seu vocabulário.
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Mateus 8:18-22 - Seguindo a Jesus
Leia o texto aqui.
Nesta passagem duas pessoas se aproximaram de Jesus pretendendo seguí-lo, cada uma com uma intenção diferente.
O Escriba, cujo trabalho era de copiar os livros da Lei, entendia muito do que hoje conhecemos como Velho Testamento, mas entendia pouco de Jesus. Quando ele diz que seguiria Jesus por onde quer que Ele fosse, não imaginava que seria tão difícil. Talvez ele imaginasse que Jesus estaria sempre nas redondezas, que ele poderia continuar no seu trabalho e encontrar Jesus de vez em quando, mais ou menos como fazemos hoje quando frequentamos uma igreja.
Só que Jesus deixa claro que Ele não tinha onde reclinar a cabeça, ou seja, não haveria descanso para Ele ou para seus seguidores. A caminhada seria longa, cansativa, sem paradas ou intervalos.
Seguir a Jesus não significa dedicarmos nosso tempo livre ao aprendizado ou ao serviço religioso, mas sim caminharmos com Ele 24 horas por dia, sem férias ou feriados.
O segundo discípulo também queria seguí-lo, mas antes precisava enterrar seu pai, em uma atitude até louvável, mas condenada por Jesus, pois não havia tempo para espera. Eles iriam atravessar o mar e obarco não iria esperar. Jesus quer o nosso tempo e também a nossa prioridade. Precisamos estar sempre prontos e dispostos, atentos aos passos de Jesus. Se queremos seguí-lo, temos que observar suas pegadas e não tentarmos acompanhá-lo de longe, com informações de outros que o viram ir por alí ou acolá.
Você quer seguir a Jesus, sem descanso, de perto e com prioridade total?
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Mateus 8:14-17 - O Poder de Jesus
Leia o texto aqui.
Mateus 8:5-13 - O Encontro com o Centurião
Leia o texto aqui.
Neste texto temos a descrição de mais um encontro incomum de Jesus, muito semelhante em vários aspectos com o anterior.
Se os leprosos não eram vistos com frequência nas ruas, por viverem separados da comunidade, também não era comum que um militar romano importante procurasse um judeu para pedir qualquer coisa, muito menos a cura de um servo.
Mas apesar de não ser benquisto pelo povo, pois era a representação viva e próxima da dominação romana, o centurião se aproxima de Jesus, vencendo o preconceito dos outros e a sua própria indecisão, também como o leproso.
Uma outra semelhança é que as duas curas são operadas pela palavra de Jesus e não pelo seu toque ou por sua presença. Jesus curou aquele servo sem conhecê-lo, simplesmente por causa da fé daquele centurião, que o maravilhou.
Jesus ficou surpreso com o fato de um estrangeiro, que talvez nada soubesse da história dos judeus e da vinda do Messias, ter tamanha certeza de que Ele poderia curar o seu servo com uma única palavra.
O leproso e o centurião eram dois homens excluídos pela sociedade, mas Jesus os atendeu da mesma forma que aos judeus.
Você está precisando de Jesus? Basta procurá-lo e crer que Ele pode resolver seus problemas.
Mateus 8:1-4 - A Cura de um Leproso
Leia o texto aqui.
Atualmente a lepra, mais corretamente chamada de Hanseníase, mesmo sendo uma doença curável, ainda é muito estigmatizada, assim como as pessoas que sofrem deste mal. Na época de Jesus era muito pior, pois os doentes eram obrigados a viver separados da comunidade porque, não havendo tratamento, temia-se pelo contágio das pessoas sãs.
Deste encontro, entre Jesus e o leproso, gostaria de destacar algumas atitudes dos dois.
Primeiramente o leproso se aproximou, vencendo o preconceito de todos e muito provavelmente sua própria indecisão, e em seguida, de joelhos, adorou a Jesus.
Simplificadamente, adorar é reconhecer o que uma pessoa é e o que ela pode fazer. E é o que a frase que ele disse revela, pois reconhece Jesus como Senhor, se submete à sua vontade e crê que pode ser curado por Ele.
Esta é a verdadeira adoração, que consequentemente produz resultados práticos, que no caso do leproso foi um verdadeiro milagre.
Jesus também teve uma atitude corajosa, pois respondendo ao pedido do leproso, tocou nele, o que seria impensável na cultura judaica, e o curou, não pelo toque, mas pela sua palavra, quando disse: quero, sê limpo. A seguir Jesus ordenou àquele homem que fosse ao sacerdote e cumprisse a lei, fazendo uma oferta de gratidão que serviria melhor de testemunho do que se ele saisse contando para todos o que havia acontecido. Mais uma vez Jesus dá ênfase ao cumprimento da Lei, não como um ritual, mas como resultado de um encontro com Ele.
Você já experimentou o toque de Jesus?
Mateus 7:24-29 - O Prudente e o Insensato
Leia o texto aqui.
Se você alguma vez já comprou, alugou ou construiu um imóvel entendeu bem o que Jesus disse aos seus discípulos, mas mesmo que não tenha feito nada disto, não é difícil compreender que uma casa ou qualquer outra construção precisa estar firmada em uma base sólida para que não sofra nenhum dano quando alguma catástrofe acontecer.
Da mesma forma, nossa vida precisa estar firmada em uma base sólida, para que em um tempo de crise consigamos permanecer inabaláveis.
Jesus é claro quando diz que o homem prudente, que construiu sua casa na rocha, é como aquele que ouve as suas palavras e as pratica.
Não basta só ouvirmos, precisamos ouvir e praticar, e para praticar precisamos entender. E entender aqui não é apenas usar o nosso cérebro para decodificar as palavras faladas ou escritas de Jesus, mas nos convencermos que aqueles princípios descritos são verdadeiros e podem produzir efeito em nós.
Só a partir deste convencimento interior é que conseguiremos praticar seus ensinos, pois a ação não pode vir desacompanhada da intenção e da motivação corretas.
A base sólida da nossa vida deve ser formada por três pilares: os ensinos de Jesus, a transformação da nossa mente e a mudança de nossas atitudes. Não adianta termos uma ou duas. Precisamos das três para ficarmos em pé.
Jesus tinha esta base bem solidificada e por isso era reconhecido como alguém que falava com autoridade. Ele falava do que sabia, do que acreditava e do que praticava.
Você sabe onde sua vida está firmada? Você tem vivido com a autoridade de quem age baseado em princípios sólidos?
Mateus 7:15-23 - Os Falsos Profetas
Leia o texto aqui.
O profeta na Bíblia não era aquele que previa o futuro, como hoje se entende, mas aquele que trazia uma mensagem de Deus, tanto para o presente quanto para o futuro.
Jesus faz um alerta contra os falsos profetas, que falavam em nome de Deus, mas que na verdade não faziam parte do Reino. Eram como lobos em pele de ovelha tentando devorar os cristãos.
Ele nos ensina duas coisas sobre estes profetas:
A primeira é precisamos saber reconhecer um falso profeta e o método que Jesus nos ensina é pela análise dos frutos, pois quando a árvore é boa, gera frutos bons. Fruto aqui pode ser o ensino, as obras sociais, o tratamento com as pessoas, a multiplicação dos seguidores, a transparência do trabalho, e muitas outras coisas que podemos analisar quando nos encontramos com uma pessoa que se diz mensageira de Deus. Se alguma coisa nos causa estranheza, devemos tomar cuidado.
A segunda é que muitos deles pensam estar fazendo a coisa certa, mas estão apenas repetindo rituais sem a motivação correta, pois não tiveram suas vidas transformadas por Deus. Estes reivindicarão uma posição no Reino, mas serão afastados, pois nunca fizeram parte dele.
A chave deste texto é a obediência à vontade de Deus, tanto para quem ouve quanto para quem transmite a vontade de Deus, pois só quem obedece entrará no Reino de Deus.
Você já faz ou quer fazer parte deste Reino? Exercite a obediência.
Mateus 7:13-14 - O Caminho Estreito
Leia o texto aqui.
São apenas dois versículos, mas que desafio enorme nos traz este texto.
Todos os dias, a todo momento, somos impelidos a decidir e a fazer escolhas, seja se vamos tomar chá ou café, se compraremos este ou aquele carro, se vamos trabalhar de camisa ou camiseta.
Muitas destas decisões não vão fazer a mínima diferença na sua vida, mas mesmo que sejam poucas, as mais importantes são aquelas em que a escolha envolve uma opção que você julga correta, mas de difícil execução e uma outra não tão correta, mas bem mais fácil e com muitos benefícios.
O que Jesus não só aconselha, mas ordena, é que andemos pelo caminho estreito, que conduz à vida e não pelo caminho largo que conduz à perdição.
Não é o caso de se fazer uma lista do que se pode ou não se pode fazer e muito menos tomar como critério que tudo que é difícil e penoso está correto. Precisamos ter sempre vivos, em nossa mente, os princípios de Jesus, para que quando as situações se colocarem diante de nós, saibamos discernir entre o caminho largo e o estreito.
No mundo atual tudo é tão relativo que já não é mais permitido que você tenha uma opinião firme sobre alguns assuntos. Tudo depende do ponto de vista, das circunstâncias, da cultura, etc.
No Reino de Deus nada é relativo. Uma porta é para a vida e a outra é para a morte.
Qual você vai escolher?
Mateus 7:7-12 - A Persistência na Oração
Leia o texto aqui.
Jesus, neste texto, é bastante positivo quanto às respostas de Deus às nossa orações, pois não deixa dúvidas que aquele que pede, recebe, o que busca, acha e ao que bate, a porta se abre. Mas será que é tão simples assim?
Na verdade é muito simples, mas vamos detalhar um pouco melhor estas atitudes.
O ato de pedir deve vir acompanhado de duas virtudes de quem pede: a humildade e a submissão. A humildade porque ao pedir estamos nos declarando incapazes de fazer ou conseguir determinada coisa por nossos próprios méritos e ao mesmo tempo considerando Deus capaz de fazê-lo e a submissão porque ao pedir temos que aceitar a resposta na quantidade e na qualidade que Deus decidir e no tempo que ele determinar. E isto não vale só com Deus. Considere isto quando pedir qualquer coisa para qualquer pessoa.
A busca já envolve um pouco de esforço de nossa parte. Se procuramos algo, não podemos ficar sentados no sofá achando que aquilo vai aparecer sozinho. Temos que revirar as gavetas, abrir os armários, organizar a bagunça, etc. Isto nos dá tempo para pensar em duas coisas: A primeira é se sabemos o que estamos procurando e a segunda é se realmente o que procuramos é importante para nós. Jesus promete que encontraremos, mas será que faremos bom proveito do que buscamos?
A terceira atitude, a de bater na porta, tem que expressar uma única intenção, que é a de sairmos de onde estamos e entrarmos em um novo local, que julgamos ser melhor que o outro. Ninguém bate se não quiser entrar. Muitos até não entram quando a porta se abre, mas temos que ser decididos, tanto para bater quanto para entrar.
Apesar disto Jesus nos garante que mesmo sendo maus, imperfeitos e não fazendo nada do que devemos, Deus nos atende assim mesmo, pois nos ama mais do que nós a nossos filhos.
Jesus conclui com o mesmo princípio da reciprocidade que citamos no post anterior, mas de forma inversa. Se naquele texto era para não fazermmos o que não queríamos que nos fizessem, aqui Ele nos aconselha a fazermos tudo aquilo que quisermos que nos façam.
Suas atitudes refletem o que você pensa sobre pedir, buscar e bater?
Mateus 7:1-6 - O Julgamento ao Próximo
Leia o texto aqui.
Jesus diz: Não julgueis. Mas ninguém obedece, não é verdade?
Se você deixa de cumprimentar uma pessoa porque pensa que ela não gosta de você, isto é um julgamento.
Se você comenta com alguém uma atitude de um amigo sem primeiro falar com o próprio, você está julgando.
Se suas ações não são baseadas nos seus princípios, mas são reações às atitudes dos outros, isto também é um julgamento.
É por isso que a frase completa é: Não julgueis para que não sejais julgados. Ou poderíamos dizer: se vocês não querem ser julgados é melhor não julgarem os outros. Ou talvez: já que vocês vão ficar interpretando a vida dos outros o tempo todo, saibam que também vão fazer isto com vocês.
Existe em vários ensinos bíblicos o princípio da reciprocidade, que aqui aparece em três formas:
1. Não faça aos outros o que não quer que façam a você.
2. Com os critérios que usar para julgar o seu próximo você também será julgado por ele e pelos outros.
3. Não seja hipócrita de criticar alguém quando a sua condição é pior que a dele.
Para os dois primeiros Jesus aconselha a não agirmos e para a terceira o conselho é que primeiro consertemos nossa vida para depois consertarmos a de nosso irmão.
No último versículo ele fala sobre dar coisas santas aos cães e sobre dar pérolas aos porcos como uma metáfora para quem tenta ensinar pessoas que não estão interessadas ou preparadas para receber as palavras da verdade.
Será que você conseguiria passar ao menos um dia sem julgar ninguém?
Mateus 6:25-34 - As Preocupações da Vida
Leia o texto aqui.
Na minha opinião, este é um dos textos mais fáceis de entender e um dos mais difíceis de por em prática, afinal, quem não se preocupa com o dia de amanhã?
Como a própria palavra diz, preocupação é quando você se ocupa de alguma coisa antes da hora ou gasta o seu tempo pensando em resolver um problema que ainda não surgiu.
Você pode achar que pensar em o que vai comer ou vestir amanhã seja uma preocupação legítima, mas vamos ver o que Jesus diz:
1. Nossa vida é mais importante do que o que comemos ou vestimos (v. 25)
2. Deus pode suprir todas as nossas necessidades (v. 26 e 30)
3. Por mais que nos preocupemos nunca conseguiremos acrescentar um centímetro ao nosso tamanho ou um minuto ao nosso tempo de vida (v. 27)
4. Deus sabe quais são as nossas necessidades (v. 32)
Considerando estes fatos, temos no verso 33 a ordem de Jesus que conclui todo o pensamento: devemos procurar viver de acordo com o Reino de Deus e a sua justiça, ou seja, nossa vida deve ser direcionada pelos princípios divinos e não humanos, pois quando vivemos assim o próprio Deus nos garante que as coisas materiais nos serão dadas como consequência.
Fácil de falar. E de cumprir?
Comece pensando em algumas questões:
Você consegue separar suas reais necessidades dos desejos supérfluos? (Porque Deus só vai suprir as primeiras)
Você gasta mais tempo pensando nas coisas que precisa e em como consegui-las do que realmente trabalhando para alcançar seus objetivos?
Você pensa mais em bens materiais do que em pessoas?
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Mateus 6:19-21 - Os Tesouros
Leia o texto aqui.
Neste texto Jesus introduz um texto que será desenvolvido adiante, que é a preocupação com os bens materiais.
Na primeira parte Ele aconselha a acumularmos tesouros no céu e não na terra, por dois motivos: o primeiro é que os bens materiais são comidos pela traça e corroídos pela ferrugem e o segundo é que onde estiver nosso tesouro ali estará nosso coração.
Se entendermos que os valores divinos são os tesouros celestes é muito fácil concluir que viver de acordo com os princípios corretos trará muito mais felicidade ao nosso coração do que acumular dinheiro e propriedades, que facilmente podem se deteriorar.
Na segunda parte, aparentemente desconexa, ele fala sobre os olhos, que são a lâmpada do corpo.
A relação aqui é com o desejo, que se inicia com apenas um olhar. Se desejarmos coisas boas, nosso corpo será bom e iluminado, mas se nossa vontade se voltar para as coisas materiais, nosso corpo se encherá de trevas, pois estes bens não conseguem produzir luz para a nossa alma.
A conclusão do texto é que não podemos fazer as duas coisas. Ou dedicaremos nosso desejo e nosso coração à conquista de bens materiais ou a viver de acordo com os princípios divinos.
Que caminho você vai escolher?
Mateus 6:16-18 - O Jejum
Leia o texto aqui.
O Jejum é uma prática religiosa que atualmente é ensinada e praticada por alguns grupos, mas de uma forma geral aceita por todos.
Simplificando, o jejum é um período que a pessoa fica sem alimentar-se, por vários motivos e com propósitos diversos.
Na época de Jesus o jejum era bastante comum e o que acabava acontecendo era uma certa competição entre quem havia feito o maior sacrifício, com o objetivo de se conseguir algum destaque no grupo ou na igreja.
Jesus vai chamar estas pessoas de hipócritas, pois não faziam o jejum com os objetivos corretos e sim com o de autopromoção.
Como no caso da oração, no começo do capítulo, nossas práticas religiosas devem dizer respeito somente a nós e a Deus, que é a única pessoa que deve merecer nossa adoração, permanecendo em segredo, pois pelo que fizermos em segredo seremos recompensados publicamente.
Se você tem algum tipo de relacionamento com Deus, suas atitudes tem ficado dentro do seu quarto ou você tem usado isto para parecer melhor do que realmente é?
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Mateus 6:9-15 - O Pai Nosso
Leia o texto aqui.
Jesus ensinou esta oração, não para que seus seguidores a repetissem sem pensar, mas para que entendessem um pouco mais sobre o seu Reino.
Como já dissemos os Judeus esperavam um novo Reino político, que os libertasse da opressão romana, mas Jesus veio trazer uma nova proposta de vida, que libertasse o homem internamente dos seus pecados.
Por isso esta oração é uma declaração, por parte de quem a faz, da participação deste Reino e de suas implicações. Vejamos:
1. Deus é santo e sua vontade deve se sobrepor à nossa. (v. 9 e 10)
2. Nossa subsistência diária depende dEle. (v. 11)
3. A justiça divina reflete a nossa justiça. (v.12)
4. Só Deus é capaz de nos separar das coisas ruins deste mundo. (v. 13)
5. Todas as coisas lhe pertencem. Não temos direito sobre nada deste reino. (v.14)
Você já tinha refletido alguma vez sobre esta oração?
Fazer parte do Reino ficou mais difícil agora?
Mateus 6:4-8 - Como Orar
Leia o texto aqui.
Jesus, antes de ensinar sobre o que orar, orienta os seus discípulos sobre como orar, ou qual deve ser a nossa atitude quando nos aproximamos de Deus.
Impossível não relacionar este texto com o tema anterior, a humildade, pois Jesus nos diz duas coisas:
Primeiro que não devemos nos exibir com nossas orações, e sim fazê-las secretamente.
Em segundo lugar, devemos ser objetivos quando falamos com Deus, pois não é pela quantidade de palavras que Ele nos ouve.
Isto tem a ver com humildade?
Sim, porque quando fazemos bonitas orações em público estamos tentando convencer os homens que somos pessoas muito boas e merecemos respeito e consideração e quando falamos muito com Deus, com muitas palavras, estamos também tentando convencê-Lo que merecemos sua atenção e suas bênçãos.
Se um lado da humildade é considerarmos os outros superiores a nós, o outro é termos consciência de quem realmente somos e agirmos como tal e não como queremos que os outros nos vejam.
Você tem usado algum artifício para fazer o seu marketing pessoal, com os outros ou com Deus?
Não precisa ser uma oração. Pode ser qualquer coisa que você só faz para que os outros vejam ou para chamar a atenção de Deus. Pense nisso.
Mateus 6:1-4 - A Ajuda aos Necessitados
Leia o texto aqui.
Jesus, neste texto, vai completar um ensinamento iniciado na passagem anterior que às vezes passa despercebido: a necessidade da humildade.
Quando amamos os nossos inimigos e fazemos coisas boas a eles, exercitamos nossa humildade, pois quando damos algo que temos de melhor a alguém, estamos considerando esta pessoa mais merecedora deste bem do que nós mesmos.
Da mesma forma, quando ajudamos um necessitado, que está em uma condição inferior à nossa, social ou economicamente, não temos o direito de propagar a nossa superioridade, ainda que real, pois este não deve ser o objetivo da nossa ação.
Devemos dar uma esmola para que a pessoa que a recebe melhore e não para que pareçamos melhores perante os outros.
Humildade é considerar o outro superior a si mesmo, em qualquer situação, sem que para isso você precise se inferiorizar, porque este "considerar" é uma atitude em relação ao outro e não a nós mesmos. Podemos continuar nos achando o máximo, mas devemos agir como (considerar) se o nosso próximo fosse melhor ainda.
É muito comum dividirmos as pessoas do nosso relacionamento em duas listas: os melhores e os piores que nós, com a consequente diferença de atitudes para com elas.
Você conseguiria passar todos os nomes para a coluna dos melhores?
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Mateus 5:43-48 - Sobre Amar os Inimigos
Leia o texto aqui.
Jesus, neste texto, completa o raciocínio da passagem anterior, sobre o "olho por olho e dente por dente", com a seguinte questão: Qual a virtude em se amar quem nos ama e odiar quem nos odeia?
O publicano, que era um homem do povo judeu que recolhia os impostos para a Império Romano, é citado aqui como exemplo de alguém que seguia este ensino, ou seja, alguém sem qualquer moral, mal visto pelos seus compatriotas, podia amar os amigos e odiar os inimigos.
Na nova proposta de vida de Jesus, seus seguidores devem ir além, amando os inimigos, bendizendo os que os maldizem, etc, pois é assim que Deus age com a humanidade, dando sol e chuva a todos sem distinção.
Mais uma tarefa difícil, não é?
Mas Jesus ainda conclui que precisamos ser perfeitos, como Deus é perfeito, o que torna este ensinamento mais complicado ainda, uma vez que somos seres reconhecidamente falhos.
Na minha opinião, o que Jesus quer dizer aqui é que podemos escolher entre viver baseados em atitudes humanas, na base do olho por olho, ou tentando praticar atitudes divinas, dando coisas boas a todos, amigos ou inimigos.
Eu escrevi tentando porque, sendo falhos, não conseguiremos esta perfeição de comportamento pretendida, mas temos que ter este objetivo, que é o de dar amor, palavras boas, um sorriso, uma oração, não só para nossos irmãos e parceiros, mas também para aqueles que, mesmo não sendo nossos inimigos, ainda não são alvos da nossa atenção e do nosso amor.
Seu vizinho te acordou hoje martelando às 8 da manhã? Seu colega de trabalho não te chamou para almoçar? Pense nisso.
Mateus 5:38-42 - Sobre a Vingança
Leia o texto aqui.
O termo vingança do título talvez não seja o melhor para definir este texto, mas como a maioria das versões o adotam, e na falta de palavra melhor, vou deixar assim mesmo.
Jesus começa citando um trecho da Lei, que se encontra em Êxodo 21:24, que trata não de vingança, mas de punição por atos praticados contra a pessoa, intencionalmente ou não. Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.
Esta norma dava ao agredido o direito de agir da mesma forma contra o agressor, mas na exata medida em que havia sido ferido. Era, para a época, uma regra justíssima, conhecida de todos e aplicada sempre que possível, ou seja, fazia parte do dia a dia daquelas pessoas.
Só que Jesus veio revolucionar todas as normas em vigor e o que deixava as pessoas muito intrigadas era que as mudanças eram sempre para "menos" e nunca para "mais".
Neste caso, menos ainda, pois o que era justo que se retribuisse "na mesma moeda", Jesus passa a ensinar que se dê a outra face, a capa, outra milha e qualquer outra coisa que nos peçam. Ele prega o total desapego ao que pensamos ser nosso: nosso corpo, nossos bens, nossos tempo e esforço e nosso dinheiro.
Como podemos viver nos dias de hoje, com toda esta insegurança, literalmente colaborando com os ladrões que nos cercam?
Será que era esta a intenção de Jesus, que vivamos resignados e sempre no prejuízo?
No próximo texto teremos uma visão um pouco maior desta questão, mas enquanto isso, pense no valor que o seu corpo e seus bens tem na sua vida.
Mateus 5:33-37 - Sobre os Juramentos
Leia o texto aqui.
De acordo com o Dicionário Michaelis, juramento é afirmação ou negação explícita de alguma coisa, tomando a Deus por testemunha ou invocando coisa sagrada.
Esta prática era muito comum nos dias de Jesus e ainda podemos vê-la nos dias de hoje, talvez com mais frequência nas cidades menores, onde a religião do povo é mais visível.
O que Jesus quer nos ensinar nesta passagem é que a nossa palavra deve ser de tal forma confiável que não precisemos de Deus ou outra coisa sagrada para confirmá-la.
Ele cita o Céu e a Terra como trono e estrado dos pés de Deus e ainda Jerusalém como a cidade do Grande Rei, ou seja, locais que não nos pertencem e que não podem confirmar nossas palavras.
No caso da cabeça, embora nos pertencendo, não temos nenhum domínio sobre ela ou sobre os fios que caem ou crescem. Ela também não pode nos ajudar.
A única coisa, neste assunto, que temos a propriedade e o controle é a nossa própria palavra, que deve ser sempre a mesma. Se sim, sim para sempre. Se não, não até o fim.
Mudar de idéia é uma boa coisa quando estamos errados e queremos acertar, mas se queremos que a nossa palavra seja confiável, precisamos firmar nossas posições e mantê-las até o fim.
Num mundo relativista em que o errado de hoje é o certo de amanhã ou onde nada é totalmente errado, o "sim, sim" e o "não, não" ainda tem lugar?
Mateus 5:31-32 - Sobre o Divórcio
Leia o texto aqui.
Este é um texto bastante claro sobre um tema muito polêmico, o que acaba gerando várias interpretações, de acordo com a conveniência de quem o analisa.
O que Jesus diz é:
1. O homem só pode se divorciar da mulher no caso de ser traído por ela.
2. Se não houver traição a mulher continua ligada ao marido, portanto, se casar-se de novo comete adultério, pois é como se ainda estivesse casada com o primeiro marido.
Apesar de Jesus viver em um contexto sócio-cultural totalmente diferente, creio que muitos que ouviram estas palavras também estranharam e não concordaram com ela, mas sendo a Bíblia a própria Palavra de Deus, não podemos escolher o que lemos ou o que aceitamos como certo.
Entendo que este é um ensino bastante rígido para uma questão muito comum nos dias de hoje e não pretendo aqui dizer o que é certo ou errado, mas se você está em uma situação semelhante, pense em procurar alguém com quem possa se aconselhar antes de tomar uma decisão unilateral.
"O que Deus uniu não separe o homem" e "até que a morte os separe" deviam ser mais do que frases soltas no meio de uma cerimônia de casamento. Você não acha?
Mateus 5:27-30 - Sobre o Adultério
Leia o texto aqui.
Aqui temos mais um exemplo de como Jesus veio não para diminuir, mas para ampliar a abrangência da Lei que os Judeus da época achavam que cumpriam à risca.
Da mesma forma que no texto anterior, Jesus vai além do ato do adultério e expande a desobediência ao mandamento até à intenção de cometê-lo.
Ele é bastante claro: Só de querer outra mulher o homem já comete adultério, ou seja, já traiu a sua esposa, ainda que em pensamento.
Você acha esta interpretação muito radical?
Veja o que vem a seguir: Se alguém dá como desculpa para o adultério o descontrole de alguma parte do seu corpo, Jesus manda cortá-la fora, pois é melhor entrar cego ou sem uma mão no céu do que ficar com o corpo inteiro, mas no inferno.
Deus nos deu o domínio sobre o nosso corpo em quaisquer circunstâncias para que nos preservemos física, mental e espiritualmente.
Como você tem usado o seu corpo? Alguma parte está precisando ser cortada?
Mateus 5:21-26 - Sobre o Homicídio
Leia o texto aqui.
Jesus, nesta passagem, dá o primeiro exemplo de como devemos seguir a lei. Ele toma como exemplo o mandamento "Não matarás" para nos ensinar o que realmente desagrada a Deus.
O proibição de matar alguém, na Lei, era entendida como tendo por objetivo apenas a preservação da vida das pessoas que nos cercam, mas Jesus retira o foco do outro e coloca em nosso interior. Se alguém age com desprezo, indiferença ou raiva contra alguém, na verdade está cometendo assassinato contra esta pessoa.
A preservação da vida é importante, mas se você odeia alguém a ponto de querer vê-lo morto ou o trata como se ele não existisse, no seu íntimo você já matou esta pessoa e está sujeito às mesmas penas de um homicídio real.
Por isso Jesus disse no texto anterior que a justiça dos seus discípulos deve ser maior que a daqueles que cumprem a Lei por cumprir. Ele abriu tantas possibilidades quantas nosso coração pode desejar, para o bem ou para o mal.
Você já pensou que além de podermos "matar" as pessoas em nosso interior, também podemos "matá-las" um pouquinho por dia?
Ainda há tempo de reconciliação. Não seja um serial killer.
Mateus 5:17-20 - O Cumprimento da Lei
Leia o texto aqui.
Jesus veio, como já dissemos, instaurar um novo Reino na Terra, uma nova ordem social baseada em princípios divinos e não humanos.
Mas a Lei de Moisés, encontrada no Velho Testamento não foi dada por Deus?
Sim, mas ao longo do tempo esta Lei se tornou uma norma rígida, respeitada apenas pelo seu texto e não por sua intenção.
Jesus vai revolucionar o mundo não pela troca pura e simples das leis, mas pela mudança de sua interpretação. Os escribas (copistas) e fariseus (mestres da lei) conheciam a Lei e a cumpriam, mas desconheciam o verdadeiro sentido da justiça divina que estava implícito naquelas letras e palavras.
Veremos nos próximos textos exemplos que Jesus mesmo ensina, mas pense hoje em como você obedece as regras, normas e leis ao seu redor.
É apenas uma obediência cega ou elas fazem algum sentido no seu modo de vida?
Mateus 5:13-16 - O Sal e a Luz
Leia o texto aqui.
Jesus, neste texto, compara a vida de seus discípulos com o sal e a luz, duas coisas muito comuns no dia a dia das pessoas, tanto daquela época como de hoje.
O sal tem a função de realçar o sabor dos alimentos, assim como um seguidor de Jesus deve influenciar as pessoas, mostrando a verdadeira razão de viver.
O conceito da luz é o mesmo e está mais explicado no texto: a luz possibilita a visão das boas obras dos seguidores de Jesus, de forma que todos possam glorificar a Deus.
Portanto, se um seguidor de Jesus pretende influenciar pessoas, precisa primeiro ter o poder de realçar o sabor ou de iluminar e, segundo, deve estar no lugar certo: misturado, como o sal, com aqueles que convive e ao mesmo tempo visível, e não escondido, para que todos vejam sua luz.
Você tem influenciado pessoas com boas obras? Experimente salgar e iluminar o mundo ao seu redor.
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Mateus 5:1-12 - As Bem-aventuranças
Leia o texto aqui.
O texto diz que Jesus viu a multidão e se afastou, subiu o monte. Talvez estivesse cansado ou quisesse ficar sozinho, mas seus discípulos o seguiram e ouviram, talvez, a primeira palestra motivacional às avessas.
Bem-aventurado quer dizer feliz, não no sentido de alegre e sim de possuidor da felicidade, mas Jesus só nos dá exemplos que, atualmente, teriam pouca ou nenhuma importância.
Talvez você ache bonito ser um pacificador, pode ser que manso soe um pouco estranho, mas pobre de espírito é demais, não é?
Como pode alguém que chora ser feliz? O choro é de felicidade? Não! É de tristeza mesmo, mas Jesus veio propor uma nova vida baseada em valores celestes e não terrenos. Nesta nova ordem social, os últimos serão os primeiros e os humilhados serão exaltados.
Aqueles que pretendem seguir a Jesus devem abandonar os princípios que no mundo de hoje são importantes, como sucesso, fama, riqueza, poder, etc. Para andar com Jesus você precisa procurar a paz, a mansidão, a justiça, a misericórdia, a pureza e muito mais.
Difícil? Talvez, mas Jesus tem tudo isto para oferecer àqueles que caminham com Ele. Ele é a fonte de todas as virtudes e quanto mais nos aproximarmos dEle mais aprenderemos a viver com os valores realmente importantes, ainda que passemos por dificuldades e problemas.
Pense nos princípios e valores que direcionam sua vida e saiba para onde você está indo...
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Mateus 4:23-25 - O Ministério de Jesus
Leia o texto aqui.
Nestes 3 versículos temos um resumo preciso do que Jesus veio fazer entre nós.
Primeiramente, vemos que Jesus percorria toda a Galiléia. Ele não ficou parado esperando que viessem vê-lo ou mandou seus discípulos chamarem os que queriam ser curados. Jesus foi ao encontro do povo, da mesma forma que o povo foi até ele e o seguia, ou seja, conhecer a Jesus é uma via de mão dupla. Jesus caminha na sua direção, e você?
A seguir vemos as três principais atividades desenvolvidas por Ele: Ensino, pregação e cura. Jesus ensinava seus seguidores para promover seu crescimento, enquanto continuava anunciando o evangelho para aqueles que não o conheciam. A cura era ministrada a todos os necessitados, completando a restauração do homem em toda a sua natureza: mental, espiritual e física.
Vemos também na descrição dos enfermos as mesmas três dimensões da natureza humana: espiritual (endemoninhados), mental (lunáticos ou loucos) e física (paralíticos).
Jesus tem poder para curar todo tipo de doença e quer restaurar sua vida por inteiro.
Por que não dar este passo agora em sua direção?
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Mateus 4:18-22 - Os Primeiros Discípulos
Leia o texto aqui.
Discípulo, no dicionário, significa aquele que aprende, aluno, ou seguidor de uma doutrina.
Jesus propõe aos seus primeiros alunos, quatro pescadores, um curso para serem pescadores de homens. E não era um curso comum, pois eles precisariam seguir a Jesus por onde quer que Ele fosse.
Não é tão difícil imaginarmos a cena na praia, pois até hoje há pescadores simples, em barcos pequenos, no nosso litoral. Eles pescam o seu sustento diário, um pouco em cada viagem, e não podem ficar um dia sequer sem pescar, sob pena de não terem o que comer no dia seguinte.
O que, então, os fez deixarem seus barcos para trás, imediatamente?
Podemos pensar em várias teorias, mas penso que eles já haviam ouvido a primeira mensagem - arrependei-vos - e estavam prontos para seguí-lo.
Hoje ainda podemos ouvir Jesus falando as mesmas palavras: arrependa-se e siga-me.
Você está disposto a conhecê-lo e a obedecê-lo?
Arrependa-se e siga-o!
Marcadores: Discípulo , Seguir a Jesus
Mateus 4:12-17 - Jesus Começa a Pregar
Leia o texto aqui.
Não por acaso, a primeira mensagem de Jesus foi: Arrependei-vos! A mesma que João Batista pregava antes dele e que está presente em toda a Bíblia.
O arrependimento é o primeiro passo para uma vida com Deus, e pode ser dado a qualquer momento, mas Jesus alertava: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
Sempre é melhor quando tomamos uma decisão com antecedência, antes que alguma coisa aconteça e mude toda a situação.
Deus nos dá oportunidades todos os dias, tanto para fazermos o bem a pessoas que talvez amanhã não encontremos mais, como para mudarmos coisas em nossas vidas que precisam ser mudadas hoje e não semana que vem.
Você vai deixar para amanhã o que pode fazer hoje?
Marcadores: Arrependimento , Urgência
Mateus 4:1-11 - A Tentação
Leia o texto aqui.
Não sabemos porque Deus preparou este encontro entre Jesus e Satanás, ainda mais com o conhecimento que o Diabo o tentaria, mas podemos ver o comportamento de Jesus:
1. Não houve questionamento. A Bíblia diz que Jesus foi levado pelo Espírito. Ele foi sem ficar fazendo perguntas do tipo: Para onde estamos indo? O que vou fazer lá? Onde eu vou dormir?
2. Jesus passou 40 dias se preparando, em jejum e, subentende-se, em oração;
3. Nas três tentações ele respondeu à Satanás com a palavra de Deus.
Jesus não venceu as tentações por ser Deus aqui na terra, mas por ser um homem totalmente conectado com o céu.
O que é mais difícil para você: vencer as tentações ou conhecer a palavra tão bem a ponto de ter resposta para tudo? Jejuar 40 dias ou obedecer a Deus incondicionalmente?
Mateus 3:13-17 - O Batismo de Jesus
Leia o texto aqui.
Esta é a primeira aparição pública de Jesus narrada por Mateus e podemos chamá-la de marco 0 do seu ministério.
Jesus vem a João para ser batizado, como as outras pessoas, embora não precisasse confessar seus pecados e nem se arrepender de alguma coisa, demonstrando duas características que você poderá observar por toda a sua vida:
1. O exemplo. Jesus mais de uma vez fez coisas que não precisava apenas para que pudesse ensinar não só com palavras, mas com sua vida.
2. A humildade. Ao se submeter ao batismo de João, Jesus não reinvidicou sua posição superior como filho de Deus, mas fez questão de cumprir as ordenanças como qualquer pessoa comum, no que foi reconhecido imediatamente por Deus.
Será que isso só é possível para pessoas especiais? Experimente agir assim, ainda que algumas vezes, e verá resultados maravilhosos.
Marcadores: Batismo , Espírito Santo , João Batista
Mateus 3:1-12 - João Batista
Leia o texto aqui.
João era, no mínimo, uma pessoa diferente. Sua roupas e seus hábitos não eram muitos normais, mas as pessoas vinham de longe para confessarem seus pecados e serem batizadas por ele.
Sua mensagem era muito simples, mas causava um impacto enorme, a ponto de chamar a atenção dos líderes religiosos da época.
Arrependei-vos, dizia ele, cuja missão era a de preparar o caminho e endireitar as veredas para que Jesus encontrasse as pessoas com o coração aberto para a sua palavra.
O arrependimento não é apenas o reconhecimento do erro, mas a disposição de não repetí-lo. É sair do caminho errado e pegar a estrada certa, para longe das coisas que não agradam a Deus.
Por isso João faz distinção entre o povo sincero e aqueles religiosos cujo falso arrependimento não produzia fruto nenhum.
Você está interessado em mudar de vida? Arrependa-se!
Está querendo influenciar pessoas positivamente? Arrependa-se!
Marcadores: Arrependimento , João Batista
Mateus 2:18-22 - A Volta do Egito
Leia o texto aqui.
Será que José e Maria recebiam as ordens de Deus e simplesmente obedeciam?
Nestas longas viagens, carregando os poucos bens pra lá e pra cá, muitos questionamentos devem ter surgido. Pense que não haviam estradas asfaltadas, meios de transporte e muito menos empresas de mudança.
As dificuldades eram grandes, mas desde cedo Jesus pode ver seus pais exercitando a dependência de Deus, em qualquer lugar e em qualquer hora.
Como é que funciona o direcionamento de Deus na sua vida? Seu GPS está conectado no satélite correto e com os mapas atualizados?
Marcadores: Dependência , José , Maria
Mateus 2:13-17 - A Fuga para o Egito
Leia o texto aqui.
Para escapar de Herodes e evitar a morte de Jesus, José, Maria e o menino vão para o Egito, assim como o povo judeu no tempo de Moisés.
Note que nem sempre o enfrentamento é a melhor solução, ainda que possamos ter toda a razão do mundo ou sermos completamente inocentes.
Jesus era muito pequeno para entender qualquer coisa e é claro que seus pais estavam com muito medo, mas a ordem do anjo revela a sebedoria divina e não a covardia humana.
Você conseguiria, em uma situação extrema, diferenciar a fuga da preservação da fuga da alienação?
Mateus 2:1-12 - A Visita dos Reis Magos
Leia o texto aqui.
Existem muitas versões sobre quem seriam os Reis Magos, mas podemos ter certeza de algumas coisas, de acordo com o texto:
1. Eles procuravam o Reis dos Judeus (v. 2), ou seja, de alguma forma eles tinham a informação correta sobre o nascimento de Jesus e sabiam que a estrela os levaria até Ele;
2. Eram pessoas importantes, pois chamaram a atenção do Rei Herodes (v. 3), preocupado com a possibilidade de perder seu trono;
3. Eles eram ricos, pois trouxeram presentes caros para oferecer a Jesus;
Você que quer conhecer um pouco mais sobre Jesus, seja rico ou pobre, importante ou não, atente para o fato que eles vieram a Jesus para adorá-lo e oferecer presentes e não para pedir algo.
Jesus merece nossa adoração pelo que Ele é, e não pelo que pode nos dar.
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Mateus 1:18-25 - O Nascimento de Jesus
Leia o texto aqui.
Pela cultura da época, Maria já estava prometida a José, mas ainda não haviam tido relações sexuais. Você consegue imaginar o conflito interno de José quando Maria fica grávida e lhe conta que foi por intervenção do Espírito Santo?
José tentou se afastar temporariamente, mas entendeu que Deus o havia escolhido para uma missão tão importante quanto a de Maria.
Apesar das dificuldades eles souberam como administrar uma situação singular: Maria seria a primeira e única mãe virgem e José seria o pai "adotivo" de ninguém menos que o Filho de Deus.
Que pais poderiam ser melhores que estes dois para criarem aquele que seria o homem que transformaria a humanidade com sua vida e morte?
Pense um pouco na influência de seus pais no que você é hoje.
Mateus 1:1-17 - A Genealogia de Jesus
Antes de mais nada, leia o texto do título. A versão da Bíblia usada é a Revista e Atualizada da Biblia Online: Leia aqui
Se você achou este texto chato, não vou discordar de você, mas você precisa saber de algumas coisas sobre Jesus que precedem seu nascimento:
1. Haviam várias profecias sobre Jesus que o ligavam à Abraão, patriarca do povo hebreu, e a Davi, principal Rei dos Judeus (v. 1). A descrição da árvore genealógica de Jesus se faz necessária para confirmar o cumprimento destas profecias. (Gn 12:3, II Sm 7:8-13)
2. Os judeus esperavam um salvador político, que os libertaria da opressão romana. Se eles não entendessem que Jesus era o Messias prometido o plano de Deus teria que ser mudado. Como de fato foi...
Como você reagiria a este anúncio (Que o Salvador estava para nascer)? Que importância você dá para a história das pessoas que você conhece?
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